The Japan Times - Quatro policiais sequestrados no Equador em pleno estado de exceção por violência do narcotráfico

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Quatro policiais sequestrados no Equador em pleno estado de exceção por violência do narcotráfico
Quatro policiais sequestrados no Equador em pleno estado de exceção por violência do narcotráfico / foto: Fernando Machado - AFP

Quatro policiais sequestrados no Equador em pleno estado de exceção por violência do narcotráfico

Quatros policiais foram sequestrados no Equador em pleno estado exceção decretado na segunda-feira pelo presidente Daniel Noboa, após a fuga do líder da principal gangue de traficantes da prisão, informou a instituição policial.

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Na cidade costeira de Machala (sudoeste) "foram sequestrados três policiais, que estavam de plantão no local", enquanto um quarto foi sequestrado em Quito, informou a polícia em sua conta na rede social X por volta da meia-noite. Na capital, o agente foi levado por três indivíduos que conduziam um "veículo com insulfilme e sem placa".

"Várias ações criminosas ocorreram a nível nacional que mobilizaram nossas unidades para atendê-las", informou a polícia nesta terça-feira.

Um vídeo não verificado difundido nas redes sociais mostra três agentes sentados no chão. Um deles é obrigado a ler uma mensagem ao presidente: "Declarou a guerra e guerra terá (...) Declarou estado de exceção; nós declaramos guerra a policiais, civis e militares. Qualquer pessoa que estiver nas ruas a partir das onze da noite será executada".

Os sequestros ocorreram depois que Noboa, que enfrenta sua primeira crise de segurança desde que assumiu em novembro, declarou estado de emergência por 60 dias em todo o país, incluindo nas penitenciárias. A medida inclui um toque de recolher de seis horas, entre às 23h e 5h, horário local (das 01h às 07h em Brasília).

- "Não vamos negociar"-

O presidente disse que a emergência permitirá às Forças Armadas intervir no sistema penitenciário, no qual na segunda-feira um número indeterminado de agentes foram retidos, sem que o órgão que administra as prisões (SNAI) tenha especificado se foram libertados.

"Não vamos negociar com terroristas nem descansaremos até devolver a paz aos equatorianos", expressou Noboa em um vídeo publicado em sua consta no Instagram.

Noboa anunciou na semana passada que construirá duas prisões de segurança máxima -ao estilo da construída pelo presidente salvadorenho Nayib Bukele- nas províncias de Pastaza (leste) e Santa Elena (sudoeste), para isolar os detentos mais perigosos.

Policiais e militarem buscam Adolfo Macías, conhecido como "Fito", que cumpria uma pena 34 anos de prisão na penitenciária regional de Guayaquil por crime organizado, tráfico de drogas e homicídio. Sua gangue é a mais temida do país e disputa o controle do tráfico com outros grupos.

O Ministério Público informou no X que apresentou acusações contra dois funcionários penitenciários por seu suposto "envolvimento na fuga" do criminoso de 44 anos e que obteve título de advogado atrás das grades.

- Ataques -

O alerta soou no domingo, quando uma operação não o encontrou na penitenciária. O secretário de Comunicação do governo, Roberto Izurieta, afirmou ao canal Teleamazonas que "o mais provável" é que houve "vazamentos" sobre uma operação iminente e Macías escapou "horas antes".

Aos sequestro dos agentes na noite de segunda se somam explosões em Esmeraldas (nordeste e perto da fronteira com a Colômbia), uma das províncias equatorianas controladas por máfias. Um artefato explosivo foi lançado perto de uma estação policial e dois veículos foram queimados em outros locais, sem deixar vítimas.

Em Quito, um veículo explodiu e um dispositivo foi detonado perto de uma ponte de pedestres. Seu prefeito, Pabel Muñoz, pediu ao Executivo a "militarização" de instalações estratégicas ante a "crise de segurança sem precedentes".

Localizado entre a Colômbia e o Peru, os maiores produtores mundiais de cocaína, o Equador sangra com a gerra dos cartéis de drogas. O ano de 2023 terminou com mais de 7.800 homicídios e 220 toneladas de droga aprendidas, novos recordes no país.

Desde 2021, os confrontos entre presos deixaram mais de 460 mortos. Além disso, os homicídios nas ruas entre 2018 e 2023 cresceram quase 800%, ao passar de 6 para 46 a cada 100.000 habitantes.

T.Ikeda--JT