The Japan Times - Vacinação infantil está em risco devido a cortes e desigualdade, diz estudo

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Vacinação infantil está em risco devido a cortes e desigualdade, diz estudo
Vacinação infantil está em risco devido a cortes e desigualdade, diz estudo / foto: Asif HASSAN - AFP

Vacinação infantil está em risco devido a cortes e desigualdade, diz estudo

Os esforços para vacinar crianças contra doenças letais estão em risco em todo o mundo devido à desigualdade econômica, às perturbações causadas pela covid-19 e à desinformação antivacinas, alertou uma pesquisa nesta quarta-feira (25, data local).

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Essas tendências aumentam a ameaça de futuros surtos de doenças evitáveis, enquanto os cortes profundos na ajuda internacional ameaçam o progresso anteriormente alcançado na vacinação das crianças do mundo.

Um novo estudo publicado na revista The Lancet analisou as taxas de vacinação infantil em 204 países e territórios. Estima-se que um programa de imunização da Organização Mundial da Saúde (OMS) tenha salvado cerca de 154 milhões de vidas nos últimos 50 anos.

E a cobertura de vacinação contra doenças como difteria, tétano, coqueluche, sarampo, poliomielite e tuberculose dobrou entre 1980 e 2023, segundo a equipe internacional de pesquisadores.

No entanto, os avanços desaceleraram na década de 2010, quando a vacinação contra o sarampo diminuiu em cerca de metade dos países, com a maior queda detectada na América Latina.

Nessa região, destaca-se uma redução de 12% de crianças vacinadas com a primeira dose contra o sarampo na Argentina.

Por outro lado, em mais da metade de todos os países de alta renda houve diminuição na cobertura de pelo menos uma dose de vacina.

Então veio a pandemia de covid-19.

Os serviços rotineiros de vacinação foram maciçamente interrompidos, resultando em quase 13 milhões de crianças adicionais que não receberam nenhuma dose de vacina entre 2020 e 2023, segundo o estudo.

Essa disparidade persistiu particularmente nos países mais pobres.

Em 2023, mais de metade dos 15,7 milhões de crianças completamente não vacinadas do mundo viviam apenas em oito países, a maioria na África Subsaariana, segundo o estudo.

O Brasil faz parte dessa lista, no último lugar, com 452 mil menores não vacinados.

Na União Europeia, foram registrados dez vezes mais casos de sarampo no ano passado em comparação com 2023.

Nos Estados Unidos, um surto de sarampo ultrapassou os mil casos em 30 estados no mês passado, o que já é mais do que o registrado em todo o ano de 2024.

Os casos de poliomielite, erradicados há muito tempo em muitas áreas graças à vacinação, têm aumentado no Paquistão e no Afeganistão, e Papua-Nova Guiné atualmente enfrenta um surto da doença.

- 'Tragédia' -

"As vacinas infantis rotineiras estão entre as intervenções de saúde pública mais poderosas e rentáveis disponíveis", aponta Jonathan Mosser, autor principal do estudo e membro do Instituto de Métrica e Avaliação de Saúde (IHME), com sede nos Estados Unidos.

"Mas as persistentes desigualdades globais, os desafios da pandemia de covid-19 e o crescimento da desinformação e da hesitação em relação às vacinas contribuíram todos para a estagnação do progresso na imunização", disse em comunicado.

Por outro lado, persistem "crescentes quantidades de pessoas deslocadas e desigualdades devido a conflitos armados, instabilidade política, incertezas econômicas e crises climáticas", acrescentou Emily Haeuser, autora principal do estudo, também do IHME.

Os pesquisadores alertaram que esses retrocessos poderiam ameaçar a meta da OMS de imunizar 90% das crianças e adolescentes do mundo até 2030 com as vacinas consideradas essenciais.

A OMS também busca reduzir pela metade o número de crianças que não receberam nenhuma dose de vacina até 2030 em comparação com os níveis de 2019.

Até agora, apenas 18 países conseguiram alcançar esse objetivo, segundo o estudo, que foi financiado pela Fundação Gates e pela aliança de vacinas Gavi.

A comunidade global de saúde também foi impactada pela decisão do governo de Donald Trump de reduzir drasticamente a ajuda internacional dos Estados Unidos no início deste ano

"Pela primeira vez em décadas, é provável que o número de crianças que morrem em todo o mundo aumente este ano em vez de diminuir devido aos cortes maciços na ajuda estrangeira", disse Bill Gates em um comunicado separado na terça-feira.

"Isso é uma tragédia", disse o cofundador da Microsoft, que prometeu 1,6 bilhão de dólares (R$ 8,8 bilhões, na cotação atual) para a Gavi, que realizará uma cúpula de arrecadação de fundos em Bruxelas nesta quarta-feira.

T.Ueda--JT