The Japan Times - Zelensky lamenta pressão contínua dos EUA para a Ucrânia ceder território

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Zelensky lamenta pressão contínua dos EUA para a Ucrânia ceder território
Zelensky lamenta pressão contínua dos EUA para a Ucrânia ceder território / foto: NICOLAS TUCAT - AFP/Arquivos

Zelensky lamenta pressão contínua dos EUA para a Ucrânia ceder território

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, afirmou, nesta quinta-feira (11), que os Estados Unidos seguem pressionando a Ucrânia a fazer concessões territoriais significativas à Rússia para encerrar a guerra iniciada em fevereiro de 2022.

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Zelensky disse a jornalistas que Washington quer que a Ucrânia retire suas tropas de algumas áreas da região de Donetsk, e não a Rússia, onde seria criada posteriormente uma "zona econômica livre" e desmilitarizada.

Segundo a proposta mais recente dos Estados Unidos, as forças de Moscou permaneceriam nas áreas que controla no sul do país, mas deixariam as zonas do norte nas quais a Rússia não reivindicou soberania.

As declarações sugerem que a posição essencial de Washington mudou pouco sobre como o conflito deveria terminar.

O primeiro esboço do plano, com 28 pontos, foi apresentado em novembro às partes. Kiev e seus aliados o consideraram excessivamente favorável a Moscou e sugeriram alterações.

Esta semana, a Ucrânia enviou aos Estados Unidos uma contraproposta de 20 pontos, cujos detalhes ainda não foram divulgados.

"Temos dois pontos-chave de divergência: o território de Donetsk e tudo o que está relacionado a ele, e a central nuclear de Zaporizhzhia. Esses são os dois temas que seguimos debatendo", afirmou Zelensky.

Segundo ele, os americanos veem as forças ucranianas deixando parte da região de Donetsk, com a promessa de que as tropas russas não avançariam para essa área, que Washington já descreve como "zona econômica livre".

Zelensky costuma reiterar que não tem o direito constitucional, nem moral de ceder território ucraniano e enfatizou que a decisão final cabe à população.

"Acho que o povo da Ucrânia responderá a essa pergunta. Por eleições ou por referendo, deve ser uma posição do povo", declarou.

Na rede X, ele acrescentou que teve uma "conversa construtiva" com altos funcionários dos EUA sobre as garantias de segurança que Kiev solicita aos aliados ocidentais diante de Moscou.

Participaram da conversa por telefone o chefe da diplomacia, Marco Rubio; o secretário de Defesa, Pete Hegseth; o enviado especial Steve Witkoff; e Jared Kushner, genro do presidente americano.

- Muitas questões em aberto -

Zelensky rejeitou a ideia de uma retirada unilateral da Ucrânia em Donetsk.

"Por que a outra parte no conflito não se retira na mesma distância em direção oposta?", questionou, antes de admitir que ainda há "muitas perguntas" sem resposta.

Pelo plano americano, a Rússia abriria mão do território conquistado nas regiões de Kharkiv, Sumy e Dnipropetrovsk, áreas para as quais Moscou nunca apresentou reivindicação formal.

Em 2022, Moscou declarou a anexação das regiões de Donetsk, Kherson, Luhansk e Zaporizhzhia, mas não tem controle total sobre elas.

As tropas ucranianas continuam controlando cerca de um quinto da região de Donetsk, segundo análise de dados do Instituto para o Estudo da Guerra (ISW), feita pela AFP.

Grande parte do leste e do sul do país está devastada pelos combates, que já deixaram dezenas de milhares de mortos.

A Rússia, com vantagem numérica em efetivos e armamento, obteve avanços significativos no campo de batalha.

Aliados europeus da Ucrânia discutiram nesta quinta-feira, por videoconferência, as propostas mais recentes. Trump tem buscado mantê-los, em grande medida, à margem das negociações, preferindo tratar diretamente com Moscou e Kiev por meio de Witkoff e Kushner.

Zelensky afirmou que, embora não exista um prazo rígido para concluir um acordo, Washington deseja ter os contornos do pacto prontos até o Natal.

Apesar da intensa diplomacia, ele disse não ver sinais de que a Rússia queira interromper a invasão.

"Na minha opinião, eles precisam de uma pausa. Precisam, mas não o fazem. Não vejo nenhum indicativo de que queiram encerrar a guerra", afirmou.

K.Inoue--JT