The Japan Times - Trump pede à Síria que normalize relações com Israel após suspensão das sanções

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Trump pede à Síria que normalize relações com Israel após suspensão das sanções
Trump pede à Síria que normalize relações com Israel após suspensão das sanções / foto: Bandar AL-JALOUD - Saudi Royal Palace/AFP

Trump pede à Síria que normalize relações com Israel após suspensão das sanções

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou nesta quarta-feira (14) ao Catar depois de visitar a Arábia Saudita, onde pediu ao novo líder da Síria que normalize as relações com Israel, depois de suspender as sanções contra o país, devastado por anos de guerra.

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Ahmed al Sharaa, o presidente sírio de passado jihadista, foi detido em uma prisão americana no Iraque e, durante um período, comandou uma filial da Al-Qaeda na Síria.

Ele tomou o poder em Damasco em dezembro do ano passado, como líder de uma coalizão de forças rebeldes que, em uma campanha relâmpago de 11 dias, derrubou o regime de Bashar al-Assad.

O encontro, o primeiro entre presidentes dos dois países em 25 anos, demorou pouco mais de meia hora, foi breve e informal, segundo a Casa Branca. A reunião também teve a participação por vídeo do presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, indicou a agência de notícias oficial turca.

O príncipe herdeiro e governante de fato saudita, Mohamed bin Salman, também estava presente na reunião, segundo uma foto divulgada pela agência oficial de notícias de Riade.

Na terça-feira, em seu primeiro dia em Riade, em uma jornada dominada pela economia, Trump anunciou de maneira surpreendente a suspensão das sanções americanas impostas à Síria pela repressão exercida pelo regime de Assad.

O governo sírio recebeu a informação como um "ponto de inflexão fundamental" para o país, devastado por quase 14 anos de uma guerra civil que deixou meio milhão de mortos e milhões de deslocados.

A notícia foi celebrada em Damasco, onde uma multidão se reuniu na emblemática Praça dos Omíadas. "Esperamos que inicie uma nova era na Síria", declarou à AFP Ahmed Asma, de 34 anos.

O fim das sanções significa que "Washington aceitou as garantias da Arábia Saudita para legitimar a nova administração síria", afirmou Rabha Seif Allam, do Centro de Estudos Políticos e Estratégicos de Al Ahram, no Cairo.

- Dúvidas de Israel -

Na reunião, Trump pediu a Al Sharaa que normalize as relações com Israel, assuma o controle das prisões onde estão os integrantes do grupo extremista Estado Islâmico e expulse da Síria os "terroristas" palestinos.

"Eu disse (a Al Sharaa): Espero que se junte (aos Acordos de Abraão) uma vez que resolva sua situação e ele me disse 'sim'. Mas eles têm muito trabalho a fazer", explicou Trump à imprensa ao embarcar no avião que o levou ao Catar.

Os Acordos de Abraão são uma série de tratados de normalização de relações diplomáticas entre Israel e vários países árabes, incluindo Bahrein e Emirados Árabes Unidos.

Trump descreveu Al Sharaa como "um rapaz jovem e atraente" e acrescentou que ele é "um cara duro, com um passado muito forte, um lutador".

O encontro entre Trump e Al Sharaa foi recebido com dúvidas por Israel, aliado crucial dos Estados Unidos na região.

Israel, que ocupa uma parte do território sírio nas Colinas de Golã, bombardeia com frequência o território sírio, como já fazia durante o regime de Assad, e desconfia das novas autoridades islamistas de Damasco que buscam reconstruir o país.

O Ministério das Relações Exteriores da Síria citou um encontro "histórico", mas não mencionou uma possível normalização da relação com Israel.

O próprio Trump disse que as sanções impostas na era Assad foram "realmente devastadoras" para a economia síria. "De qualquer maneira, não será fácil, então isso lhes dá uma boa oportunidade" de levantar novamente, destacou o presidente americano.

A visita de Trump ao Catar é marcada por uma grande polêmica.

O motivo é um Boeing 747-8 oferecido a Trump pela família real do Catar para substituir, ao menos provisoriamente, o avião presidencial Air Force One. Analistas calculam que a aeronave vale 400 milhões de dólares (2,2 trilhões de reais) e Trump argumenta que é apenas um "presente temporário".

Mas a oposição democrata nos Estados Unidos critica a aceitação do "maior suborno estrangeiro da história recente" e alguns analistas questionam a segurança da aeronave que transportará o presidente da maior economia mundial.

S.Fujimoto--JT