The Japan Times - Índia e Paquistão: mais de 70 anos de conflito

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Índia e Paquistão: mais de 70 anos de conflito
Índia e Paquistão: mais de 70 anos de conflito / foto: Punit PARANJPE - AFP

Índia e Paquistão: mais de 70 anos de conflito

O conflito entre Índia e Paquistão é mais um na história da rivalidade entre estas duas potências nucleares, que desde sua independência, em 1947, se enfrentaram em várias guerras.

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Quase 60 civis morreram em ambos os países em confrontos que começaram depois que a Índia culpou o Paquistão por um ataque a tiros que matou 26 turistas em 22 de abril na Caxemira administrada pela Índia, uma acusação que Islamabad nega.

Estes são os principais acontecimentos que marcaram as relações entre os dois países:

- 1947: Divisão em dois Estados

Em 15 de agosto de 1947, o vice-rei da Índia, Louis Mountbatten, anuncia o fim de dois séculos de dominação britânica.

A ex-colônia fica então dividida em dois Estados: Índia (maioria hindu) e Paquistão (maioria muçulmana). Quase 15 milhões de pessoas começam a se deslocar, os muçulmanos para o território paquistanês e hindus e sikhs para o território indiano.

A divisão também resulta em um milhão de mortes em tumultos e massacres.

No final de 1947, ocorre a primeira guerra pelo controle da Caxemira, uma região anexada à Índia.

Em 1948, uma resolução da ONU solicita um referendo sobre a autodeterminação, que não seguiu em frente devido à recusa da Índia.

Em 1º de janeiro de 1949, chega-se a um cessar-fogo ao longo de uma "linha de controle" de 770 quilômetros que dividia a Caxemira em duas partes: 37% sob administração paquistanesa (Azad-Kashmir) e 63% sob controle indiano (Estado de Jammu e Caxemira).

Apesar do acordo, os dois Estados continuam reivindicando a soberania sobre todo o território.

- 1965 e 1971: novas guerras

Entre agosto e setembro de 1965, o conflito foi retomado devido à invasão de mil separatistas apoiados pelo Paquistão na Caxemira indiana.

Esta segunda guerra, que deixou milhares de mortos de ambos os lados, terminou graças à mediação da União Soviética.

No início de 1971, o Paquistão envia tropas à parte leste de seu território, Bengala Oriental, para controlar um movimento separatista.

O conflito, com a intervenção do exército indiano, termina nove meses depois com a independência do território, região atual de Bangladesh.

- 1989: Revolta separatista

No final de 1989, insurgentes que exigiam a independência ou a anexação da Caxemira indiana ao Paquistão lançam uma luta armada contra o exército indiano. Milhares de hindus fogem.

Desde então, a Índia acusa o Paquistão de financiar e treinar os insurgentes, que continuam lutando contra cerca de 500.000 soldados indianos posicionados na região.

Até o momento, eles causaram dezenas de milhares de mortes, entre militares, rebeldes e civis.

- 1998-99: O conflito de Cargil

Em 1999, a Índia acusa o Paquistão de infiltrar combatentes islamistas e soldados paquistaneses na Caxemira indiana para assumir o controle do glaciar de Siachen, a mais de 5.000 metros acima do nível do mar.

Os combates deixaram mais de mil mortos, sobretudo na região de Cargil.

Em 1º de outubro de 2001, um ataque do lado de fora da Assembleia Regional da Caxemira indiana em Srinagar mata 38 pessoas. A Índia culpa o Paquistão.

Em 2002, os dois rivais pareciam estar à beira de uma quarta guerra, mas em abril de 2003 retomam as relações diplomáticas e alcançaram um cessar-fogo, embora as ações de guerrilha continuassem.

- Atentados e tensões

Em 2008, vários ataques jihadistas deixam 166 mortos em Mumbai. A Índia culpa o Paquistão e interrompe o processo de paz iniciado quatro anos antes.

O diálogo é retomado em 2011 e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, visita o Paquistão em dezembro de 2015.

Em 2019, a Índia bombardeia o território paquistanês após um ataque que matou 40 de seus paramilitares em Pulwama (Caxemira indiana).

O Paquistão retalia e derruba um avião indiano.

O governo hindu ultranacionalista de Nova Délhi revoga o status semiautônomo da região em agosto, onde milhares de opositores são presos.

Y.Watanabe--JT