The Japan Times - Hamas não vê sentido em negociar com Israel, a quem acusa de travar 'guerra de fome' em Gaza

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Hamas não vê sentido em negociar com Israel, a quem acusa de travar 'guerra de fome' em Gaza
Hamas não vê sentido em negociar com Israel, a quem acusa de travar 'guerra de fome' em Gaza / foto: Jack Guez - AFP

Hamas não vê sentido em negociar com Israel, a quem acusa de travar 'guerra de fome' em Gaza

O Hamas declarou, nesta terça-feira (6), que não faz mais sentido negociar com Israel uma trégua em Gaza e fez um apelo à comunidade internacional para deter a "guerra da fome" contra a população no território palestino.

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A guerra e o bloqueio israelense da ajuda para Gaza provocaram uma grave deterioração da situação humanitária no território, onde quase toda a população foi deslocada.

Além disso, o Gabinete de Segurança israelense aprovou na segunda-feira um plano para a "conquista" de toda a Faixa e o deslocamento de seus habitantes.

"Não faz sentido iniciar negociações ou considerar novas propostas de cessar-fogo enquanto persistem a guerra da fome e a guerra de extermínio na Faixa de Gaza", disse à AFP Bassem Naim, membro do comitê político do movimento islamista palestino.

"O mundo deve pressionar o governo de [o primeiro-ministro israelense Benjamin] Netanyahu para acabar com os crimes de fome, de sede e os massacres", acrescentou o ex-ministro da Saúde de Gaza, governada desde 2007 pelo Hamas.

O Catar, um mediador fundamental no conflito, disse que os esforços continuam "apesar da situação difícil e da situação humanitária catastrófica" em Gaza.

- Situação 'insustentável' -

Por sua vez, a alta representante para a política externa da União Europeia (UE), Kaja Kallas, advertiu que a situação em Gaza é "insustentável" e instou seu par israelense, Gideon Saar, a reiniciar "de imediato" a entrega de ajuda humanitária.

Na segunda-feira, o Gabinete de Segurança israelense aprovou um plano para ampliar sua campanha militar que inclui a "conquista" do território palestino e o deslocamento interno da "maioria" de seus habitantes.

O ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, disse nesta terça que uma vitória israelense significaria a destruição total de Gaza.

"Gaza será completamente destruída, os civis serão enviados para o sul, para uma zona humanitária sem Hamas ou terrorismo, e de lá começarão a sair em grandes quantidades para terceiros países", disse Smotrich, membro do Partido Sionista Religioso, de extrema direita.

Quase todos os 2,4 milhões de habitantes de Gaza foram deslocados desde o início do conflito, que eclodiu depois do ataque do Hamas ao território israelense em outubro de 2023.

A Faixa também enfrenta um cerco rigoroso imposto por Israel, que desde 2 de março impede a entrada de qualquer ajuda humanitária.

O Exército israelense rompeu uma trégua de quase dois meses em 18 de março e retomou sua ofensiva em Gaza.

A Defesa Civil do território palestino reportou a morte de pelo menos 31 pessoas em um bombardeio duplo contra uma escola que abrigava deslocados no campo de Bureij.

O primeiro ataque ocorreu na noite de terça-feira e matou 22 pessoas. Horas depois, na madrugada de quarta-feira (7, data local), um segundo bombardeio deixou outros nove mortos, de acordo com a Defesa Civil de Gaza.

O Exército de Israel garante que o ataque teve como alvo "um centro de comando e controle" do Hamas.

- 'Precisam de água e recebem bombas' -

A agência de coordenação de ajuda humanitária da ONU (OCHA) acusou Israel, nesta terça-feira, de tentar usar o fluxo de ajuda para Gaza como "arma".

"Eles precisam de água e recebem bombas. Eles precisam de assistência médica e recebem bombas", denunciou o porta-voz da OCHA, Jens Laerke, durante coletiva de imprensa em Genebra.

A França condenou "firmemente" o plano israelense, que "viola o direito" humanitário, e o Reino Unido advertiu que qualquer tentativa israelense de anexar territórios de Gaza seria "inaceitável".

A China declarou que "se opõe à continuação das operações militares israelenses em Gaza".

Em Israel, o Exército mobilizou dezenas de milhares de reservistas, mas um funcionário do alto escalão da segurança disse na segunda-feira que ainda havia uma "janela" para negociar a libertação dos reféns até o fim da visita do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Oriente Médio, de 13 a 16 de maio.

A uma semana desta viagem, os Estados Unidos anunciaram o fechamento do escritório para assuntos palestinos em Jerusalém e que vão transferir suas operações para a embaixada.

A guerra em Gaza teve como estopim a incursão surpresa de milicianos do Hamas no sul de Israel, em 7 de outubro de 2023, que deixou 1.218 mortos, a maioria civis, de acordo com uma contagem da AFP baseada em dados oficiais israelenses.

Os combatentes islamistas fizeram 251 reféns naquele dia, 58 dos quais permanecem cativos em Gaza. O Exército israelense considera que 34 deles morreram, mas Trump anunciou hoje a morte de outros três.

A ofensiva de retaliação israelense matou pelo menos 52.567 pessoas na Faixa de Gaza, a maioria civis, principalmente mulheres, adolescentes e crianças, de acordo com dados do Ministério da Saúde do Hamas, considerados confiáveis pela ONU.

K.Hashimoto--JT