The Japan Times - Conservador Merz eleito chefe de Governo na Alemanha após revés inesperado

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Conservador Merz eleito chefe de Governo na Alemanha após revés inesperado
Conservador Merz eleito chefe de Governo na Alemanha após revés inesperado / foto: Ralf Hirschberger - AFP

Conservador Merz eleito chefe de Governo na Alemanha após revés inesperado

O líder conservador alemão, Friedrich Merz, foi finalmente eleito chefe de Governo no segundo turno da votação no Parlamento nesta terça-feira (6), depois de não ter conseguido fazê-lo na primeira tentativa, um revés que reflete a fragilidade da coalizão firmada com os social-democratas.

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Aos 69 anos, após vencer as eleições legislativas antecipadas em fevereiro, Merz obteve 325 votos de 630 deputados no segundo turno. Na primeira votação, obteve 310 votos, 6 a menos que o mínimo exigido.

Essa votação acirrada pode ser uma indicação da fragilidade do líder conservador e da coalizão com a qual ele espera governar a maior economia da Europa, um país sob pressão tanto do governo americano de Donald Trump quanto, internamente, da ascensão da extrema direita.

- "Insulto" -

Após a crise política desencadeada pela queda do governo de Olaf Scholz em novembro, Merz aumentou as esperanças de muitos ao prometer revitalizar as economias de seu país e da Europa.

No entanto, o líder da CDU começou sua campanha enfraquecido, ao enfrentar a indignação de uma parcela de seu eleitorado conservador por ter relaxado recentemente as rígidas normas da dívida para financiar o aumento dos gastos militares e a modernização da infraestrutura do país.

Merz rapidamente alterou essas normas em uma manobra habilidosa no final de março, contando com a câmara em fim de mandato para evitar que fosse bloqueada no novo Bundestag pela extrema direita e pela esquerda radical.

Essa eleição complicada é um "insulto" e "terá necessariamente um impacto em seus primórdios como chanceler e depois em seu mandato", disse à AFP Claire Demesmay, professora do instituto parisiense Sciences Po de Ciências Políticas e pesquisadora associada do Centro Marc Bloch em Berlim.

"E também a nível internacional, essa mudança não é um bom sinal", acrescentou.

Merz deve viajar para Paris e Varsóvia na quarta-feira.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, o parabenizou nesta terça-feira e afirmou que espera ver "mais a liderança alemã" no Velho Continente e nas relações com os Estados Unidos, agora que "o futuro da Europa está em jogo".

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, expressou seu desejo de trabalhar com Merz por uma "Europa forte".

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, também o parabenizou e afirmou que a cooperação entre Itália e Alemanha é "fundamental" para "voltar a impulsionar a competitividade" da UE

O presidente francês, Emmanuel Macron, também o parabenizou e o "convocou" a Paris na quarta-feira para "tornar o impulso e o reflexo franco-alemão mais fortes do que nunca".

- Indignação na extrema direita -

A temperatura subiu após o fiasco matinal e o partido AfD correu para convocar novas eleições.

"O senhor Merz deve renunciar imediatamente e deve abrir a porta para novas eleições em nosso país", declarou Alice Weidel, colíder deste partido, que foi o segundo maior partido nas eleições de 23 de fevereiro e atualmente está empatado com os conservadores nas pesquisas.

"Você fracassou. Os eventos de hoje são sem precedentes nesta câmara", disse Bernd Baumann, outro líder da AfD, que obteve 20% dos votos nas eleições legislativas.

Defensor do apoio inabalável à Ucrânia, Merz prometeu uma nova "liderança" na Europa, o que inclui o fortalecimento dos laços com Paris e Varsóvia.

Internamente, Merz também quer se opor à AfD ao adotar uma postura rígida em relação à política migratória.

Seu sucesso no poder também dependerá de seu entendimento com seus aliados social-democratas. O acordo de coalizão prevê 10 pastas ministeriais para os conservadores, incluindo Relações Exteriores, e sete para os social-democratas, que ficariam com as Finanças, com Lars Klingbeil, e a Defesa, na qual Boris Pistorius, o ministro do governo Scholz, permaneceria.

Y.Kato--JT