The Japan Times - Para diretora do FMI, países devem aproveitar novo mundo multipolar ao máximo

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Para diretora do FMI, países devem aproveitar novo mundo multipolar ao máximo
Para diretora do FMI, países devem aproveitar novo mundo multipolar ao máximo / foto: Jim WATSON - AFP

Para diretora do FMI, países devem aproveitar novo mundo multipolar ao máximo

Os países devem aproveitar ao máximo a fragmentação da economia global, fortalecendo laços com outros países da região e com ideias afins, declarou a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional em entrevista à AFP nesta quinta-feira (17).

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"Sim, é muito melhor para o mundo ter um sistema de normas único, muito melhor, e esperemos que conservemos os princípios básicos deste sistema comum para o futuro", disse a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva. "Mas vivemos em um mundo multipolar", acrescentou.

"Meu apelo é para que, ao invés de desejar que isso desapareça, que o mundo volte a ser como antes, vamos trabalhar arduamente para tirar o máximo proveito das relações econômicas", recomendou.

Georgieva falou com a AFP antes das reuniões da primavera boreal do organismo multilateral na próxima semana, um encontro de líderes das finanças, organizado em conjunto pelo Banco Mundial e o FMI em Washington.

Esta manhã, Georgieva afirmou que o FMI prevê uma desaceleração da economia mundial após a decisão do presidente americano, Donald Trump, de aumentar as barreiras tarifárias de seu país, uma medida que sacudiu os mercados globais e provocou uma redução drástica das previsões de crescimento entre os economistas.

No entanto, para o FMI, uma recessão ainda pode ser evitada.

"O que temos observado nos últimos anos é que cada vez mais países buscam formas de melhorar suas relações comerciais com parceiros selecionados", declarou Georgieva à AFP.

"É provável que isto continue, inclusive que se acelere, e por isso veremos mais acordos bilaterais e multilaterais", acrescentou, mencionando expressamente regiões como o sudeste asiático e o centro da Ásia, assim como os países do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG).

- "De forma muito significativa" -

Desde que voltou para a Casa Branca, em janeiro, Trump empreendeu uma política tarifária agressiva, na tentativa de reequilibrar rapidamente a balança comercial de seu país.

Os Estados Unidos adotaram para a maioria de seus parceiros comerciais uma tarifa alfandegária básica de 10%, enquanto impuseram à China, a segunda economia do planeta, uma sobretaxa de 145%.

"O que vemos nos Estados Unidos é a decisão de agir em algo que também foi uma preocupação da administração anterior", declarou Georgieva à AFP.

"A concentração em práticas comerciais desleais, na necessidade de nivelar o campo de jogo e nas preocupações de segurança não é realmente nova", afirmou. "O que sim é novo é essa determinação de agir de forma muito significativa, o que provocou surpresa em nível nacional e internacional".

Georgieva destacou que as negociações ainda estão em curso e advertiu contra a tentação de presumir que as tarifas acabarão sendo mais altas no final do processo.

"Alguns parceiros comerciais dos Estados Unidos, de fato, se mantiveram firmes na aplicação de barreiras tarifárias e não tarifárias mais altas", afirmou. "Se as reduzirem e o fizerem de forma generalizada, isso poderia ter um impacto positivo em geral sobre a nossa situação".

Além de impor tarifas alfandegárias, o governo Trump reduziu drasticamente o financiamento da ajuda externa, assim como muitos outros doadores internacionais importantes, como França e Reino Unido.

"Há muitos países de baixa renda onde, por diversas razões, a geração de recursos internos é muito limitada", disse, em alusão aos frágeis sistemas tributários e às grandes economias informais destas nações.

"Este é o momento de pôr ordem na casa", acrescentou.

O FMI também está trabalhando "muito arduamente" para conseguir com que as economias mais ricas, como as do Golfo, sejam mais ativas em nível bilateral. "Cada centavo conta", disse.

"Quando há uma resposta internacional, o uso do dinheiro é mais eficiente", afirmou. "É melhor para o país, é melhor para os doadores", ressaltou.

S.Yamada--JT