The Japan Times - Imune às críticas, Copa do Mundo de Clubes veio para ficar

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Imune às críticas, Copa do Mundo de Clubes veio para ficar
Imune às críticas, Copa do Mundo de Clubes veio para ficar / foto: FRANCK FIFE - AFP

Imune às críticas, Copa do Mundo de Clubes veio para ficar

Acusada de sobrecarregar o calendário ao limite, a primeira Copa do Mundo de Clubes, expandida para 32 participantes, não conseguiu silenciar completamente os críticos, mas a Fifa está determinada a mantê-la em andamento.

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A principal competição do presidente da Fifa, Gianni Infantino, foi vista com desconfiança desde o início por associações de jogadores e ligas nacionais, especialmente na Europa.

Mesmo quando a bola rolava nos Estados Unidos, o renomado ex-técnico do Liverpool, Jürgen Klopp, a chamou de "a pior ideia já implementada no futebol".

Com seus altos e baixos, essas quatro semanas de intensa competição no verão americano mostraram que essa afirmação poderia ter sido tão exagerada quanto a declaração triunfalista de Infantino no sábado, dizendo que "a era de ouro do futebol de clubes começou".

Para o dirigente, que atraiu equipes com uma premiação recorde de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,5 bilhões), a experiência foi um sucesso e o torneio "veio para ficar".

"Já é a competição de clubes mais bem-sucedida do mundo", disse Infantino, colocando o torneio acima da Liga dos Campeões da Uefa, com sua "receita de quase US$ 2,1 bilhões (R$ 11,7 bilhões)".

Embora a final tenha sido 100% europeia, com o Chelsea vencendo o Paris Saint-Germain por 3 a 0, o torneio contou com o entusiasmo de torcedores internacionais, especialmente sul-americanos, e contou com momentos vibrantes de times como o Al-Hilal, da Arábia Saudita, e, principalmente, dos representantes brasileiros.

O Fluminense, com maior destaque, eliminou a vice-campeã europeia, a Inter de Milão, em sua trajetória até as semifinais.

Graças ao sucesso em campo e ao entusiasmo do país, o Brasil rapidamente se tornou candidato a sediar a próxima edição, prevista para 2029.

Infantino foi menos enfático ao se referir a possíveis mudanças no formato do evento e em seu sistema de classificação, que não incluiu os campeões mais recentes das últimas ligas da Inglaterra (Liverpool), Espanha (Barcelona) e Itália (Napoli).

- "Todos querem voltar" -

No âmbito esportivo, a maioria das equipes competiu com o cansaço acumulado de uma temporada longa e níveis variados de motivação.

O PSG, recentemente campeão da Liga dos Campeões, chegou aos Estados Unidos com a sede por títulos intacta, mas o sonho de uma temporada perfeita foi destruído na final deste domingo.

O Real Madrid também tinha a ambição de se tornar o primeiro campeão do torneio após uma temporada sem títulos importantes, mas foi humilhado pelo gigante parisiense nas semifinais, perdendo por 4 a 0.

"Se você perguntar aos clubes que participaram, todos dirão que querem jogar novamente", resumiu Arsène Wenger, atual diretor de desenvolvimento global do futebol da Fifa.

- Calor, um "verdadeiro problema" -

O sucesso da competição entre os torcedores do mundo todo é mais difícil de mensurar. O público nos estádios, uma das grandes incógnitas antes do início do torneio, ofereceu todo tipo de imagens.

Embora o número de ingressos vendidos não seja desprezível (cerca de 2,5 milhões), a escolha de estádios enormes, com capacidade majoritária entre 70.000 e 80.000 pessoas, deixou muitas arquibancadas vazias.

"Nossos números estão quebrando recordes", argumentou Infantino, dizendo preferir "receber 35.000 pessoas em um estádio de 80.000 lugares, a 20.000 em um estádio de 20.000 lugares".

O chefe da Fifa admitiu que as altas temperaturas desta temporada nos Estados Unidos representam "um problema real" antes da Copa do Mundo de 2026, que o gigante norte-americano sediará ao lado de seus vizinhos México e Canadá.

O impacto do clima foi agravado pelo fato de a maioria das partidas ter sido programada para o horário do meio-dia ou da tarde, para satisfazer os telespectadores europeus.

É "um sinal de alerta", disse Alexander Bielefeld, diretor de políticas e relações estratégicas do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (FIFPro).

"O calor está insuportável", testemunhou o jogador argentino Enzo Fernández, astro do Chelsea. "Jogar nessas temperaturas é muito perigoso e, para o espetáculo, a velocidade do jogo não é a mesma. Tudo é mais lento".

M.Matsumoto--JT