The Japan Times - Trump promete 'boom econômico' em 2026 para aplacar impaciência dos americanos

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Trump promete 'boom econômico' em 2026 para aplacar impaciência dos americanos
Trump promete 'boom econômico' em 2026 para aplacar impaciência dos americanos / foto: Brendan SMIALOWSKI - AFP

Trump promete 'boom econômico' em 2026 para aplacar impaciência dos americanos

Diante da crescente impaciência dos americanos, o presidente Donald Trump prometeu na quarta-feira (17) um "boom econômico" em 2026, que coincidirá com o aniversário de 250 anos da Independência do país e a Copa do Mundo de futebol.

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Os militares poderão celebrar antecipadamente a data histórica com um cheque de 1.776 dólares (9.800 reais) antes deste Natal, anunciou Trump, que adotou um tom combativo em um discurso televisionado para a nação.

Onze meses após sua histórica segunda eleição, Trump tem um nível de aprovação global estável, em torno de 40%, similar ao de seus antecessores, mas consideravelmente mais discreto na economia, de apenas 31%.

E foi justamente a economia uma das razões que o levaram de volta à Casa Branca. O republicano promete há quase um ano uma "Era de Ouro" que ainda não se concretizou em termos de poder aquisitivo ou de empregos.

"Herdamos um desastre", insistiu Trump, em referência à presidência do democrata Joe Biden. Mas o país está "próximo de um boom econômico como o mundo nunca viu", afirmou em seu discurso na Casa Branca.

O republicano acrescentou que os Estados Unidos demonstrarão ao mundo que continuam sendo a primeira potência mundial 250 anos após a independência de 1776.

"Não poderia haver uma homenagem mais apropriada a este feito épico do que culminar no retorno dos Estados Unidos, que começou há apenas um ano", disse.

- Um cheque de 1.776 dólares -

Os primeiros a festejar serão os membros das Forças Armadas, anunciou o presidente.

"Esta noite, tenho orgulho de anunciar que mais de 1,45 milhão de membros das Forças Armadas receberão um 'dividendo dos guerreiros' especial antes do Natal", de 1.776 dólares, declarou o mandatário de 79 anos.

"Os salários estão subindo muito mais rápido que a inflação e, mais importante, 100% dos empregos criados foram no setor privado", disse.

A taxa de desemprego registrou leve alta nos Estados Unidos em novembro, a 4,6%. A inflação caiu consideravelmente na comparação com a era Biden, de quase 9% em seu pior momento para aproximadamente 2,75% em termos anuais atualmente.

Mas os americanos dão sinais de impaciência e os democratas concentram seu discurso, após meses de limbo político, em um novo termo: "acessibilidade", ou seja, o poder aquisitivo.

"A vida era inacessível para milhões de americanos" sob o mandato de Biden, afirmou Trump no início de seu discurso.

O presidente chamou de "fraude" as propostas dos democratas, mas o nervosismo aumenta entre os republicanos diante das eleições legislativas de meio de mandato, dentro de um ano.

Os democratas conseguiram recentemente vitórias eleitorais importantes em estados como Virginia e Nova Jersey, e na prefeitura de Miami.

A política migratória e a externa de Trump, por outro lado, contam com grande apoio popular.

"Desde o primeiro dia, tomei medidas imediatas para deter a invasão de nossa fronteira sul. Durante os últimos sete meses, não foi permitida a entrada de nenhum estrangeiro ilegal em nosso país, um feito que todos diziam ser absolutamente impossível", afirmou o presidente.

Os Estados Unidos deportaram, segundo dados do governo, mais de 2,5 milhões de imigrantes sem documentos, mas isso aconteceu em detrimento de famílias, separadas de forma implacável, e do direito de asilo, acusam organizações não governamentais.

- Uma sociedade polarizada -

Trump recordou os cortes de impostos e a liberalização, que também foram a marca de seu primeiro mandato presidencial.

Mas agora a política comercial é consideravelmente diferente, com uma série de tarifas erráticas, que tiveram algum impacto no nível de inflação e abalaram o comércio global.

O presidente eleito mais velho da história dos Estados Unidos não poderá concorrer à reeleição dentro de três anos.

As pesquisas também mostram que a polarização ainda molda a vida política do país: a grande maioria dos eleitores republicanos votaria novamente no magnata.

Segundo um estudo publicado em novembro pelo Pew Research Center, sete em cada dez latinos desaprovam o desempenho de Trump. Mas a maioria (67%) dos latinos que votaram no mandatário ainda acredita que ele está fazendo um bom trabalho.

Trump planeja organizar mais atos públicos para promover sua agenda econômica, começando por um comício na Carolina do Norte na sexta-feira.

K.Yoshida--JT