The Japan Times - BCE mantém corte de taxas ante ameaças ao crescimento

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BCE mantém corte de taxas ante ameaças ao crescimento
BCE mantém corte de taxas ante ameaças ao crescimento / foto: Kirill Kudryavtsev - AFP

BCE mantém corte de taxas ante ameaças ao crescimento

O Banco Central Europeu (BCE) cortou novamente as taxas de juros nesta quinta-feira (5), em meio à incerteza sobre as ameaças tarifárias do presidente americano, Donald Trump, e seu impacto na inflação e no crescimento.

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Essa nova redução alimenta especulações sobre uma possível pausa iminente no longo ciclo de cortes de juros iniciado em junho de 2024.

Os guardiões do euro, reunidos nesta quinta-feira em Frankfurt, não proclamaram oficialmente vitória em sua batalha para estabilizar os preços, mas sua declaração se assemelhou a uma.

Como esperado, a instituição reduziu as taxas de juros pela oitava vez em um ano graças à inflação, que "atualmente se mantém" em torno da meta do BCE de 2,0%.

Desde junho de 2024, a queda da inflação na zona do euro permitiu ao BCE aliviar as taxas, revertendo um ciclo de ajuste monetário iniciado dois anos antes para conter a alta dos preços.

A taxa de depósito, referência do BCE para sua política monetária, foi reduzida para 2,0%, um nível que não é mais considerado penalizador para a economia, segundo a instituição presidida por Christine Lagarde.

Sem declarar explicitamente que o BCE poderia suspender seus cortes de juros, Lagarde enfatizou que "no nível atual das taxas de juros, estamos chegando ao fim de um ciclo de política monetária que respondeu a choques acumulados, incluindo a covid-19, à guerra na Ucrânia e à crise energética", que causaram a alta dos preços.

No entanto, "dado o contexto atual de incerteza excepcional", o BCE quer permanecer cauteloso e afirma que reagirá com base "nos dados", "reunião após reunião".

Após enfrentar uma série de crises, o BCE agora parece convencido de que atingiu um ponto de equilíbrio, embora não saiba "o resultado das negociações" entre a UE e os Estados Unidos sobre as tarifas, nem o "nível de represálias", com possíveis repercussões na economia, disse Lagarde.

- Novas previsões -

Quanto às notícias macroeconômicas, o BCE reduziu sua previsão de inflação para a meta de 2,0% em 2025, ante 2,3% anteriormente, e para 1,6% em 2026, devido à queda dos preços da energia e ao fortalecimento do euro.

Enquanto isso, o PIB da zona do euro deve crescer 0,9% em 2025, segundo estimativas de março, mas apenas 1,1% no próximo ano, abaixo dos 1,2% previstos anteriormente.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, continua atacando o superávit comercial da Europa com os Estados Unidos e mantém a incerteza sobre a magnitude do choque iminente. Seu ultimato sobre impostos de 50% sobre produtos europeus expira em 9 de julho.

Na quarta-feira, Washington já havia aumentado as tarifas sobre o aço e o alumínio da Europa para 50%.

Ao contrário do que Lagarde afirmou no início do ano, o BCE "não vê mais um risco significativo de alta da inflação atrelado às tarifas, devido às represálias limitadas da UE até o momento e à valorização do euro", observaram analistas do banco HSBC.

T.Ikeda--JT